terça-feira, 20 de novembro de 2012

Criminal - Capitulo 3 + HOT


Tonight, I'll be your naughty girl


A música estava muito alta, e fazia certo eco na minha cabeça, me deixando meio tonto. Sentia a vodka ainda queimando meu estomago, me deixando meio desconfortável e irritado, a garota ainda dançava no meio da pista, enquanto eu respirava fundo antes de interver nos movimentos sensuais que ela fazia.

Respirei fundo e contei até dez na minha cabeça, em seguida levei minhas mãos até o pulso dela, segurando levemente para não machuca-la. Ela parou de dançar, e virou-se procurando por meus olhos, assim que os encontrou liberou um sorriso sapeca e deu um passo a frente.

- Tá me perseguindo? - ela disse alto por conta da música, ela tinha um sorriso besta na cara, porém lindo. Assim que ela se afastou senti o cheiro forte de vodka, isso... ela estava novamente bebada. - Ah, qual é seu nome mesmo... - ela pensou alto - Jackson, julio... não.
- É Justin. - disse no ouvido dela.
- Isso. Justin, eu sabia. - ela riu, pelo menos bebada ela fica de bom humor - Justin, você tá me seguindo? - ela colocou as mãos na cintura e fez uma cara de lerda, que me fez rir fraco.
- Não, é apenas uma conhecidencia. - disse novamente no seu ouvido. - Ou o destino. - ela sorriu, mostrando seus belos dentes incrivelmente brancos. - Mas sabe... hoje você saiu da minha casa, e nem disse seu nome. Será que eu posso? - perguntei agora parando uma mão na cintura dela, sentindo o couro do seu vestido quente, pelo seu corpo.
- Meu nome é Melaine. - ela disse sorrindo, afastando nossos corpos.
- É um prazer, Melaine. - sorri olhando em seus olhos. Ela apenas sorriu sapeca e segurou minha mão, arrastando-me até o bar.
- Duas garrafas de Ice, por favor. - ela pediu ao bar-man, em seguida virou-se agora me olhando nos olhos.
- Vai me pagar uma bebida? - perguntei arqueando as sombracelhas.
- Vou, ou você não bebe? - disse debochada, fazendo-me rir.
- Tá me chamando de criança?
- Não, mas que você tem cara, você tem. - ela riu. Na boa, se eu encotrar ela sempre bebada eu to feito.
- Pô Justin, eu mal pisquei tu já .... Oi belezinha.. - Ryan chegou do meu lado, agora olhando pra Melaine.
- Oi - ela respondeu simplesmente, sorrindo.
- Melaine esse é meu amigo Ryan, Ryan essa é a Melaine uma... amiga. - disse meio sem jeito, ouvindo a risada dela.
- Nossa, será que você tem algumas amigas pra me apresentar? Se elas forem bonitas como você sabe... - ele disse todo animadinho, fazendo eu revirar os olhos.
- Eu não tenho amigas. - ela fechou a cara rapidamente.
- É tudo bem,  Ry, sai daqui sai... - disse empurrando ele, não queria que ele estragasse o belo humor que ela estava comigo. Ele saiu resmungando, mas apenas ignorei, voltando meu olhar agora á ela, que virava a garrafa de Ice rapidamente. Peguei a outra garrafa e dei alguns goles. - Quer dançar? - sugeri sem pensar.

Ela pegou a garrafa de Ice da minha mão e bebeu o resto, sorriu assim que pegou minha mãe levando-me para a pista de dança.

Ela pousou suas mãos sobre meus ombros e começou a se mexer no ritmo de Naughty girl, da Beyonce, enquanto eu acompanha, ou pelo menos tentava já que me perdia naquele corpo encostando sobre o meu. Ela desceu suas mãos sobre meu braço, voltando logo em seguida deixando-me arrepiado, ela repetiu isso duas vezes e parou segurando minhas duas mãos, levando as mesmas até sua cintura. Em seguida ela rodou na pista virando de costas para mim, deixando-me ter a visão de suas costas desnudas por conta do vestido que era aberto atrás. Ela movimentou o quadril, e não pude deixar de olhar para seu bumbum, que me fez morder os lábios. Acho que eu nunca desejei alguém como eu estou desejando essa garota, talvez eu não seja eu mesmo essa noite, e não vou responder pelos meus...

Ela virou-se novamente para mim, e eu podia perceber o desejo em seu olhar. Ela passou suas mãos sobre minha nuca, juntando nossos corpos, ainda no ritmo da música. Ela passou a lingua nos lábios e encarou os meus, apenas deixe-me levar, ela estava bêbada, disso eu tenho certeza, ela encarou novamente meus lábios e quebrou a distancia entre eles, juntando os mesmos em um selinho. Talvez eu não deveria me aproveitar assim dela, bêbada, mas qual é, eu sou homem, um homem que não tem contato com uma mulher já tem um tempinho, meus hormonios foram despertados assim que ela passou a lingua de sua boca para a minha. De uma coisa eu sei, nós somos praticamente desconhecidos, mas que aquela garota está me deixando doido, ela está. Ou a vodka tinha feito efeito, ou eu podia jurar sentir borbolatas no estomago. Que porra?
O beijo até poderia estar calmo, mas com a nossa animação, com a batida da música e com todo aquele desejo entre nós, era impossivel. Ela desceu suas mãos até meu abdomem e passou as mesmas para dentro da minha blusa, senti suas unhas desceram sobre o mesmo, me deixando completamente arrepiado. Ok, ela tá provocando. Ela aprofundou mais o beijo, mas isso não era o problema, o jeito que ela estava me beijando, o jeito que sua mão se aproveitava de mim, estava me excitando.

- Topa sair daqui? - ela perguntou partindo o beijo. Apenas consegui movimentar a cabeça acentindo positivamente.  Ela sorriu de um jeito sexy, assim como seu olhar e segurou minha mão, tirando-me dali. Assim que saimos para fora da boate, ela procurou pelo seu carro.
- É, onde vamos? - perguntei levando minha mão livre até minha nuca.
- Pra minha casa, bobinho. - ela riu fraco.
- Pode ser no meu carro? - ela parou pra pensar.
- Tudo bem. - deu de ombros, e procurei meu carro pela rua, encontrando o mesmo do outro lado, atrás do carro do Chaz. Droga, como avisarei a eles? Foda-se aqueles dois. Apertei o alarme do carro, quando fui abrir a porta pra ela entrar, uma voz nos impediu.
- Mel, onde pensa que vai? - um cara surgiu do além, porque né.
- Não te interessa. E não me chame de Mel... - ela puxou minha mão.
- Você não pode sair sozinha.
- Assim acho que você é cego, porque se você não viu, eu não estou sozinha. E eu não te devo satisfações da minha vida. Agora, tchau Brad. - ela disse nervosa entrando no meu carro, ok se aquele babaca estragou aquele bom humor que ela tava, irei mata-lo.

Dei a volta no carro segurando o riso daquele idiota, e entrei no carro. Dei partida no mesmo e sai pelas ruas.

- Ér, onde é sua casa? - perguntei olhando-a rapidamente.
- Só morrer no final da rua e virar a direita.
- Mas eu não quero morrer. - ela me olhou como se segurasse o riso, e apenas riu baixo.
- Você entendeu. - ela riu.

Dei meio riso, e acelerei o carro. Eu estava impaciente, seu vestido estava meio para cima, deixando suas pernas a mostra, oque deixava-me entertido. Aquela garota era sexy, tudo que ela fazia era sexy, oque me seduz.
- Quantos anos você tem? - puxei assunto, curioso.
- 20. - disse normalmente, vi seu corpo escorregar lentamente sobre o banco, relaxando sobre o mesmo.
- Tá brincando né? -disse incrédulo, fazendo ela me olhar com um sorriso torto.
- Porque, tenho cara de ter quantos anos? - ela levou uma mão até a boca, mordiscando a ponta da unha do dedo indicador.
- Seilá, achei que você tivesse uns 16. - ela sorriu mordendo o lábio inferior, oque me fez desviar o olhar para não me distrair.
- E você? - ela continuava do mesmo jeito, pernas amostras, e com mordiscando sua unha.
- Tenho 18. - não acredito que sou mais novo que ela, é estranho. Ela é uma mulher, e eu acabei de me tornar um homem. Ela sorriu largo, ajeitando-se no banco.
- Você ainda é um bebê. - ela riu.
- Não sou nada. - retruquei.
- É sim, um bebêzinho. - ela zombou. Mas antes que eu pudesse retrucar denovo, ela apontou para uma casa logo a nossa frente, fiquei boqueaberto. Aquilo era uma casa, ou um palacio?
Ela desceu do carro, e eu fiz o mesmo.
- Você mora aqui?
- Sim. - ela deu de ombros, e segurou minha mão. Em seguida passou por um portão, o jardim era enorme, bastante verde e pude ver alguns homens de ternos no jardim.
- Porque você tem seguranças? - ela olhou rapidamente para mim e não respondeu. Ok, não irei insistir.
- Quer beber alguma coisa? - perguntou assim que paramos na sala. - Quer dizer, você pode beber? - ela riu.
- Sim, eu posso. - respondi com cara de tédio. Ela riu indo até o frigobar, colocou dois copos sobre a mesa e enxeu os dois com wisky, eu acho. Me entregou um dos copos e sentou no sofá, sentei-me ao seu lado, e ela rapidamente bebeu todo o copo de uma vez, bebi alguns goles e disse:
- Você é sempre assim? - ela me olhou sem expressão alguma.
- Assim como?
- Costuma beber todos os dias? - ela deixou o copo sobre a mesinha de centro e tirou suas sandalias.
- Bebo porque gosto. - deu de ombros.
- Não é oque parece. - ela voltou a me olhar. - Você bebe pra esquecer algo.
- Você não me conhece. - ela disse meio alterada.
- Tudo bem. - levantei minhas mãos em rendimentos.

Ficamos em silêncio.

- Viemos aqui pra ouvir o vento? - disse sem olha-la. Ouvi uma risada baixa, oque me fez olha-la rapidamente.
- Sabe, não sou muito de trazer garotos pra cá. - ela disse sem me olhar.
- Então porque me trouxe?
- Não sei. - ela riu - É sério, eu não faço isso, não me pergunte o porque de eu ter trazido você. Mas... sabe oque eu quero? - ela me olhou com um sorriso de canto nos lábios.
- Não, oque? - ela não disse nada, apenas se ajoelhou no sofá, tirou o copo da minha mão colocando o mesmo sobre a mesinha de centro, em seguida subiu no meu colo, sentando no mesmo.
- Talvez eu me arrependa amanhã, ou talvez nem ligue... mas é que você chamou minha atenção, e isso não é legal. Desculpa, é só o meu jeito... - ela sorriu torto, apoiando suas mãos sobre meus ombros. Oque me fez apoiar as minhas em sua cintura. Segundos depois já podia sentir seus lábios encontrando os meus de um jeito feroz. Ela em um ato rapido tomou meus lábios, e encontrou minha linguá rapidamente, sem mesmo pedir permisão. Essa garota é selvagem, e eu gosto disso. Suas mãos deslizaram do meu pescoço, até minha barriga, onde ela levou as mesmas por dentro da minha camisa. Alisou meu abdomem deixando-me completamente arrepiado, seu toque era sexy, quente... eu estava exalando desejo.
Apertei sua cintura pressionando mais nossos corpos, fazendo ela arfar por sentir nossas intimidades se chocarem. Ela partiu o beijo por alguns segundos, apenas para respirar e logo voltou a me beijar, na mesma intensidade. Minhas mãos estavam inquietas na região na cintura.

Ouvimos um barulho de passos vindos de algum lugar, oque fez Melaine partir o beijo.
- Vem comigo. - ela susurrou levantando-se de cima de mim. Segurou minha mão e passou pela sala pé por pé, acho que não queria chamar atenção. Olhou para os lados antes de subir as escadas e subir correndo, e fiz o mesmo.
- Do que estamos fungindo? - susurrei enquanto subiamos as escadas.
- Gente chata. - ela riu baixo. Passamos rapidamente pelo corredor e ela entrou em um dos quartos, em seguida fechou a porta e trancou.
- Achei que você morasse sozinha.
- Eu moro, mas meu tio tá sempre ai, pra me tirar o sério. - ela parou de falar, e fitou o chão. Ela sorriu de canto, e andou até mim. - Mas... Isso não importa agora. - ela deslizou as mãos sobre meus braços, tirando meu casaco, deixando o mesmo cair no chão. Quando eu pensei que sentiria seus lábios, ele escorregou as mãos sobre meu peitoral e as esparramou, me empurrando para trás. Meu corpo bateu seu sobre o colchão, e logo senti um corpo subir sobre o meu. Melaine jogou seu cabelo para o lado, e tomou meus lábios novamente.

Uma coisa é certa, eu nunca fui pra cama com uma garota que conheci á dois dias. Mas algo me dizia que eu deveria fazer aquilo, algo está me prendendo naquele momento, e eu não irei rejeitar.
Senti seus lábios quentes sobre a pele fina do meu pescoço, onde fez com que eu me arrepiasse, ali era meu ponto fraco e ela descobriu tão rápido. Em um ato rapido senti ela suspender minha camisa, levantei meu corpo para que ela pudesse tirar, tacando-a em algum lugar. Eu não queria ser domado, não mesmo. Em um empulso, levantei meu corpo segurando o dela, a deitei rapidamente sobre o colchão e devorei seus lábios. Ela entrelaçou suas pernas sobre minha cintura e me puxou para si. Parti o beijo, e desci os mesmo para seu pescoço. Ela puxou meu cabelo de leve, e pude ver seus pelos se ouriçarem. Depositei um beijinho sobre seu seio esquerdo, ainda por cima do vestido. Desci lentamente minhas mãos sobre a lateral do seu corpo, colocando minha mão sobre sua coxa macia e subindo lentamente. Melaine em um ato rapido tirou as alças de seu vestido, e aproveitei para puxa-lo para baixo, jogando-o em seguida em algum lugar. Voltei a beijar seus lábios com vontade, ainda passeando minhas mãos sobre seu corpo, sentindo o quanto ela estava arrepiada.

- Vamos logo com isso. - ela disse impaciente ficando por cima. Seus dedinhos passearam pelo meu abodomem, parando na peradinha da minha cueca, que estava metade para fora. Ela mordeu os lábios e desceu suas mãos mais. Seus dedos de um jeito leve desapotoaram meu jeans, os tirando e tacando em algum lugar, no mesmo instante me levantei meu corpo agarrando sua cintura e rodando, ficando por cima. Seu corpo esta quente, pegando fogo e eu estava excitado até demais. Ela envolveu suas pernas sobre minha cintura e me puxou para perto de si, oque fez nossas intimidades se chocarem, arrancando gemidos de ambos. Ela mordeu o lábio inferior assim que viu minhas mãos desabotoarem seu sutiã, liberando seus seios fartos.

Melaine P.O.V

Uma coisa eu não posso negar, aquele garoto não era de se jogar fora. Ele é lindo. Mas eu sou muito orgulhosa pra dizer á ele. Pensei que por ele ser novinho, seria aqueles garotos amadores, que só sabem bater punheta com uma revista de mulher pelada na mão, esse bem nojentos, que são horriveis de cama, mas não... ele é bom, sabe oque fazer. Seu tanquinho definido estava brilhante pelo suor que já era evidente, e aquilo estava me chamando atenção. Oque me chamou a atenção não foi só isso, ele chama minha atenção ele todo, eu sei que eu sou muito orgulhosa, nunca direi algo do tipo assim para alguém, apenas se eu estiver bêbada. Como hoje...

Ele tirou meu sutiã e pude ver seus olhos brilharem, ele mordeu os lábios e deu-me um selinho que virou um pequeno beijo. Ele estava completamente excitado, era evidente o volume na sua boxer preta. Boxer preta, aquele garoto de boxer preta, com um volume enorme na cueca estava me deixando molhada. Ele mordiscou meus lábios antes de descer seus beijos quentes para meu pescoço, em seguida beijou meu seio esquerdo, oque me fez gemer.

Nossas intimidades se chocaram novamente e eu já não estava mais aguentando, precisava senti-lo dentro e mim. Ele deslizou os dedos pela lateral do meu corpo e puxou minha calcinha para baixo, levantei as pernas para que ele pudesse tirar, e vi seus olhos exalando desejo por mim, oque me fez sorrir de canto. Estiquei meu braço para o lado até o criado mudo, ele subiu seus beijos para meus lábios e sem partir o beijo procurei pela camisinha na gaveta, encontrando-a no cantinho, com certa dificuldade tentei puxa-la mas foi em vão, então parei o beijo e me estiquei melhor, Justin entendeu o recado e pegou para mim. Me sentei na cama e não perdi a sua distração para tirar sua boxer, liberando seu brinquedinho, digo, brinquedão. Peguei a camisinha da mão do Justin e ele já sabia que eu iria fazer. Abri o pacotinho com o dente e joguei a embalagem em algum lugar, em seguida mordi os lábios e desenrrolei a pela seu pau.
Justin mordeu os lábios e olhou para mim, e foi inevitavel não sorrir vendo aquela cara de safado dele. Ele me deitou novamente, e se posicionou entre minhas pernas, colocando apenas a cabecinha, no que pra mim, chama-se tortura.

- Porra, dá pra enfiar isso logo? - disse impaciente, fazendo Justin rir. Mordi os lábios sentindo todo seu membro entrar dentro de mim. Uma coisa... ele é gostoso.
Justin começou com movimentos devagares mas acelerou quando percebeu que eu me contorcia na cama.

Deslizei minhas mãos sobre suas costas arranhando de leve, já que minhas unhas não são muito grandes. Ele me entocava rápido, oque me deixava com muito prazer. Justin parecia cansado então decidi rodar e ficar por cima, ele apoiou as mãos sobre a minha cintura enquanto eu cavalgava em cima dele. Ele estava me deixando louca cada vez que soltava um gemido rouco, sua voz era sexy e aquilo era excitante. Já sentia minhas pernas ficarem bambas, e meu corpo ficar relaxado, denunciando meu orgasmo
Sai de cima do Justin e segurei seu membro pela base. Ele estava quase lá. Então levei minha boca até lá, fazendo movimentos de vai e vem, senti suas veias engrossarem e em seguida seu liquido quente em meus lábios. Justin soltou um gemido rouco que me fez delirar. Não deixei uma gota de engoli tudo, subi novamente e dei um selinho em seus lábios, me tacando do outro lado da cama em seguida. Senti dois braços me envolverem e me puxar para perto. Eu tinha a respiração descompensada assim como Justin, eu estava enferrujada, fazia um tempo que não ia pra cama com alguém, já que estava cansada de Brad. Justin era bom, muito bom ...  não um bebê, como pensei.
- Me diz, se um bebê faz isso?! - ele susurrou no meu ouvindo com aquela voz rouca, oque me fez arrepiar por completo.



continua?

Desculpem a demora, desculpem mesmo.
Eu Mari me mudei ai fica dificil a comunicação com a Bia.
Mas tae um cap grandinho... e hot. uhuhuhul, quem gostou?

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Criminal - Capitulo 2



Desci do meu carro apressadamente, praticamente correndo, batendo meu salto com força naquele asfalto grosso da calçada de minha casa. Caminhei, alias corri até a garagem, onde o tio Tommy, com uma cara nada boa me esperando de braços cruzados, ele me fitou sério deixando sua raiva visivelmente amostra, mas não me senti intimidada, ele sempre me olha assim.
- Onde você estava? - ele perguntou ainda sério.
- Por aí - apenas dei de ombros. Tommy sempre foi assim, sério, seco, curto e grosso. Ele foi o único membro vivo, que conheço da minha família  irmão de meu Pai. Ele trabalha junto comigo, digamos que ele cuida da parte do dinheiro que eu recebo pelos carregamentos entregues a Toronto, uma cidade á 365km daqui. Moro em Ottawa, Ontario, Canadá. Tommy sempre tentou ser como um pai para mim, mas nunca conseguiu, ele nunca soube me dar amor, carinho, ou qualquer tipo de afeto carinhoso.
- Não estava com Brad, estava? - ele perguntou desconfiado.
- Não vejo Brad a um bom tempo, e mesmo se eu estivesse com ele ... não falaria pra você. - disse seca pegando a chave da minha BMW
- Deveria me respeitar mais... - ele disse nervoso.
- Você quer mesmo o meu respeito? - ele não disse nada, apenas me olhou cauteloso, tentando entender oque eu queria dizer - Se quer o meu respeito, comece me respeitando também, porque desde que eu me conheço por gente, você só me maltrata, nunca se quer me deu carinho, não sabe perguntar se eu estou bem... Pois agora quer respeito?! Sinto muito, mas o meu, você não tem. - disse nervosa, batendo a porta do carro. Ele apenas ficou em silêncio, sem reação alguma ou qualquer tipo de manifestação. Dei partida no carro, fazendo o barulho do motor acoar pelos cantos daquela casa. - E se quiser seu ganha-pão desse mês, ande logo. Estamos atrasados. - disse dando ré.

Justin P.O.V

Depois que aquela garota seriamente misteriosa foi embora, eu fui tomar um banho. Fui em direção ao banheiro, entrei no box e me despi. Não foi um banho demorado apenas pra tirar a preguiça do meu corpo, e lavei meus cabelos como de costume. Coloquei um short com estampa do exercito, e uma regata gola V preta e um óculos  Depois fui na cozinha comer algo, estava morrendo de fome. Procurei algo no armário pra comer, não tinha absolutamente nada - Saco -  resmunguei fechando a porta do armário, pensei um pouco e decidi ir em alguma lanchonete comer. Assim fiz peguei as chaves da minha Ferrari insofismado. Depois de alguns minutos cheguei em uma lanchonete, assim que desci vi um monte de caminhões passando, acho que uns 7 de uma vez só, hum, hoje é dia de Ottawa, receber o carregamento de drogas, na moral isso deveria ser proibido. Em seguida passou mais um dois carros, um Rang Hover preta, e uma BMW vermelha, mas oque mais me chamou atenção foi quem dirigia a BMW, uma morena de cabelos longos, óculos escuros, cara fechada. E por um breve instante as memorias da noite passada, a garota misteriosa, marrenta veio na minha cabeça. Pisquei duas vezes, tentando processar que ela estava dentro daquela BMW vermelha, na maior velocidade.
Talvez seja muito conhecidencia, ou destino, balancei minha cabeça, tirando-me daqueles pensamentos. Sai do carro, já em direção a entrada da lanchonete, ainda sentia muita fome. Adentrei no local, e fui direto ao balcão.
- Um cappuccino  - disse brevemente para a moça do outro lado do balcão. Apoiei meus cotovelos sobre o balcão, inquieto. Ainda pensando naquela garota, onde ela ia com tanta pressa?
- Aqui está. - a garçonete tirou-me de meus pensamentos, apenas sorri pegando o copo de café na mão, dei uma golada sem dó, fazendo aquele liquido quente queimar minha garganta. Peguei dez dólares no bolso e coloquei sobre o balcão, saindo em seguida dali. Caminhei lentamente até meu carro, destravei o mesmo e adentrei e liguei o rádio, onde ainda tocava minha música favorita, Clique, do Jay-z, Kanye west e Big sean. Aumentei o volume, coloquei o café no porta copos do carro, em seguida liguei o motor, saindo dali rapidamente.
- Ain't nobory fuckin' with my clique, clique, clique... - cantarolei fazendo movimentos com a cabeça, eu amo Rap. Virei lentamente na esquina da casa da minha mãe, que era meio afastada da cidade, mas acho que eu corri demais, porque nem vi o tempo passar até aqui.
Parei de frente a casa da dona Pattie, avistando uma pequena movimentação logo afrente, apenas dei de ombros e sai do carro, depois de desligar o som. Andei lentamente, hoje eu estava um tanto lerdo, com preguiça e cansado. Mal bati na porta, e minha mãe já abriu a mesma toda sorridente.
- Oi bebê. - disse ela me abraçando.
- Mãe, eu não sou mais um bebê - resmunguei soltando dos braços quentes dela.
- Mas para mim, sempre será. - ela disse assim que passei pela porta, fechando-a em seguida. Andei até a cozinha, enquanto ela me seguia - Como você está? Parece cansado.
- Você me conhece mesmo eim. - sorri de canto, pegando um pedaço de bolo, acho que de laranja.
- Eu sou sua mãe né. - riu fraco. - Não tomou café em casa?
- Não. - disse de boca cheia.
Desviei minha atenção para a janela, onde passava uma boa quantidade de carros, e caminhões. Novamente. Franzi o cenho curioso.
- Está assim desde hoje cedo. - comentou tirando-me de meus pensamentos.
- Oque?
- Essa movimentação Justin. É estranho.
- Verdade. Oque vai fazer hoje? - perguntei puxando assunto.
- Acho que nada, ainda não sei... tava pensando em ir ao shopping, quer ir comigo? - disse animada.
- Ah mamãezinha, desculpe mas isso é programa de mulher. - passei rindo por ela, indo até a sala.
- Tudo bem. - argumentou frustrada - Mas e você, oque vai fazer? - ela sentou-se no sofá.
- Um dos meus talentos. - sorri sapeca indo até a janela da sala, abri a cortina para ter melhor a visão da rua.
- Que talento? - ela riu.
- Dormir. - disse rindo, ainda olhando para a rua.
- Ai Justin. - ela levantou-se rindo.
Apertei mais os olhos, eu estava curioso em relação a grande movimentação. Há poucas casas por aqui, mas á um pequeno galpão do outro lado da rua, só que um pouco mais a frente. As vezes eu me sinto meio inseguro em relação sobre minha mãe morar aqui, eu sempre achei meio perigoso, e ela já comentou sobre as vezes ouvir tiros vindo das matas ao redor. Na boa, um dia eu tiro ela desse lugar.
Dei de ombros e me joguei no sofá, liguei a tv e coloquei em qualquer canal.

I wanna fuck you, (fuck you)... 

Meu celular começou a tocar no bolso, tirando-me de minha pequena brisa, enquanto eu olhava para o teto, minha mãe surgiu com uma cara brava, um olhar matador, na sala.
- Justin, isso é música que se coloque de toque? - disse com as mãos na cintura, apenas gargalhei tirando o celular do bolso, atendendo em seguida.
- Alô?
- Justin, eai dude?! - disse Ryan.
- Fala cara. - ri vendo minha mãe ainda parada.
- Eai, oque cê tá fazendo?
- To na casa da minha mãe, porque?
- Sabe... eu e Chaz vamos hoje na Train a Body. Tá afim?
- Ah Ryan, mó rolê. - ouvi ele rir.
- Justin, você é muito parado cara, vai... vamos?! - insistiu.
- Oque eu ganho com isso?
- Ouvi dizer que lá é cheio das gatinhas. - ele sorriu.
- Tá bom. Te encontro as 23h?
- Beleza. Até. - desligou.

Levantei-me apressado, indo até a porta.
- Mãe, já estou indo. - gritei abrindo a porta. Ela surgiu apressada na sala.
- Mas já? - disse visivelmente triste.
- Sim, vou fazer umas coisas, e depois vou sair com Chaz e Ryan.
- Tá. Mas tome cuidado. - ela beijou-me na testa.
- Ok, dona Pattie. - ri passando pela porta. Caminhei até meu carro, e destravei o mesmo. Olhei novamente até o balcão, curioso. E avistei novamente o carro, digo, a BMW de hoje mais cedo.
Dei de ombros e entrei no carro, indo em direção para a minha casa.

23h35, casa do Ryan

- Vai logo cara, era para gente já tá indo. - resmungou Chaz para Ryan. Que logo desceu as escadas correndo.
- Até que enfim a noiva apareceu. - resmunguei levantando-me do sofá.
- Vamos logo. - disse rindo, em direção a porta.
- Cada um no seu carro. - disse entrando no meu, em seguida dando partida e saindo apressadamente dali. Olhei no retrovisor tendo a visão dos carros dos meninos.
Minutos depois já estávamos de frente á Train a Body, uma boate que é bastante famosa por aqui, estacionei meu carro do outro lado da rua, e fiquei esperando os garotos chegar. Segundos depois seus carros passaram por mim, em seguida eles estacionaram também.
Havia varias pessoas do lado de fora, esperando sua vez de entrar, fui ao encontro de Ryan e Chaz.
- Temos que pegar fila? - perguntei fazendo uma cara feia.
- Tenho entradas VPs. - ele sorriu sapeca, tirando os tickets da bolsa.
- Swag. - disse sorridente.
Andamos até os dois homem, digo dois brutamontes que estavam parados na entrada. Ryan disse algo á eles, e depois entregou os tickets, passei de nariz empinado, me achando.
O local estava bastante lotado, e como Ryan disse, várias garotas, lindas, com corpos deslumbrantes. Muitas mulheres vestindo lageries, dançando em um pequeno palco á frente. Um pequeno bar na lateral, onde um bar-man servia bebidas, ele fazia movimentos sincronicados, deixando as pessoas admiradas. Ao som de Scream do Usher, as mulheres iam a loucura.
- To amando esse lugar. - disse empolgado, parando no bar.
- E eu to sentindo que hoje eu saio casado daqui. - disse Chaz sorrindo, admirando os corpos dançantes á nossa frente.
- Não exagera, né Chaz. - disse me apoiando no balcão. Encarando a tabela de bebidas a minha frente, á cima na parede. - Uma dose de Vodka, por favor. - disse ao bar-man.
- Vai tomar vodka pura cara? - disse Ryan quase gritando.
- Vou - disse dando de ombros. - Deu vontade. - ele riu. Peguei o pequeno copo e virei de uma só vez, fazendo careta sentindo todo aquele liquido descer rasgando minha garganta, em seguida descendo como brasa sobre meu estômago. Me virei, esquecendo-me da pequena dor, fitando toda a boate. Muitas garotas dançando, rebolando seu corpo, deixando-me animadinho. Mas uma, uma em especial me chamou a atenção, ela era o centro das atenções, mexia seu quadril em ritmo da música, seu belo corpo estava destacado pelo seu vestido preto de couro.
Meu coração desparou, quando ela virou-se, agora eu podendo ter a visão de seu rosto. A garota de ontem, a marrentinha, a garota misterio, dançando no meio da pista, como se não houvesse amanhã.
Talvez tudo isso seja muita conhecidencia, ou o destino? Mas que está começando a me assustar, está.
- Nossa, que gostosa. - ouvi Ryan comentar, ignorei e não pensei duas vezes em sair dali, em direção a ela. Eu precisava conhece-la melhor, saber pelo menos seu nome, e porque todos essas conhecidencias estão acontecendo. Algo me diz que essa não será a ultima vez que nos veremos, terão outras. Respirei fundo, antes de me aproximar mais, enquanto ela agora dançava ao som de Gimme more, da Britney.


 Eai, oque acharam ? Tá uma bosta não estávamos inspiradas, e também ta pequeno, vocês não mereceram mais u.u Muitos poucos comentários para nós u.u (; UASHUASHUASH'.
   Comentem mais PLEASE. Vocês que nos inspiram se vocês comentam muito, deixa a gente mais feliz e com mais vontade de escrever hahaha. 
             CONTINUAMOS COM 7 COMENTÁRIOS. E NÃO ESQUEÇAM DE DEIXAR O USER DE VOCÊS AQUI EM BAIXO NOS COMENTÁRIOS. E COMENTEM MUITO SE PASSAR DE 7 TERÁ UMA SURPRESA HUUUM (; AHAHAHA BJOOOS GATAS !!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Criminal - Capitulo 1

Super-heroi-idiota-por-me-atrapalhar.


- Mais uma. - disse depois de bater o copo no balcão. Minha vista já estava embaçada e minha cabeça começara a girar, era meu décimo copo de wiski, que eu me lembrei de contar. O garçom me olhou preocupado e cauteloso.
- Não acha que a Senhorita já bebeu demais?- disse ele com um certo cuidado, até mesmo medo.
- Eu pedi a sua opnião? - disse nervosa.
- Me desculpe - ele colocou mais um pouco daquele liquido, que pra mim ... eu diria que é um anestezico.

Analizei ele colocar lentamente o wiski no meu copo, meus olhos brilharam vendo que a carrafa ainda estava cheia, era como se uma criança tivesse acabado de entrar em uma loja de doces, daquelas bem populares que só vendem os melhores. Não era certo estar fazendo aquilo, beber tanto, mas minha vida não é certa, nada que eu faço é certo, eu não sou certa.

- Me dá logo a garrafa - disse entediada em ficar pedindo toda hora mais uma dose.
- Moça, não é querendo entrometer na sua vida, mas já entromentendo... Porque bebe tanto? Todos os dias? - ele perguntou meio receioso por falar assim comigo. - Você vem aqui todos os dias, nunca fala com ninguem e bom... nem se quer sei seu nome - ele me encarou do outro lado do balcão.
- Sabe de uma coisa? - sorri de canto.
- Oque? - ele disse com uma pontada de animação;
- Acho que você devia cuidar da sua vida. - ele fechou a cara visivelmente desapontado por eu sempre trata-lo assim, seu sorrido que havia se formado, agora tinha desaparecido - Ah, meu nome é Melaine se queria saber. - peguei a garrafa da mão dele com certa brutalidade, passei minha mão pelos bolsos e com um pouco de lerdeza achei o dinheiro e joguei em cima do balcão. Sai batendo o meu salto com um pouco de dificuldade, já sentia o poder do alcool sobre mim, era sempre assim depois da segunda garrafa.

Levei a garrafa até minha boca dando dois goles rapidos no wiski, fazendo com que minha garganta arde-se um pouco, limpei os labios com a outra mão e avistei um beco vazio. Não pensei duas vezes em entrar ali, o lugar era escuro, não havia ninguem, mas também quem entraria em um lugar horripilantes daquele em plena quarta-feira, as 2horas da manhã? Eu é claro.
 Me sentei no chão e procurei oque eu precisava pela minha jaqueta, conseguindo enxergar com a pouca claridade da lua. Deixei a garrafa de lado e procurei pelo elastico, mas não encontrava.

- Droga! - resmunguei lembrando que havia deixado em cima da pia do banheiro. Decidi emprovisar, aproveitei minha calça rasgada e rasguei um fio de tamanho consediravel para aquilo, tirei minha jaqueta colocando-a sobre minhas pernas, amarrei a pequena tira que rasguei, no meu braço. Peguei a seringa e enfiei de uma vez,  uma careta de dor se formou em meu rosto, nunca me acostumei com as agulhas, pra falar a verdade odeio elas. Fechei os olhos esperando a sensação de paz chegar, afastei meu cabelo que caia sobre meu olho.

Suspirei derrotada por estar fazendo aquilo denovo, mas era a unica coisa que me trazia paz no momento, as coisas não são faceis pra mim, tenho 20 anos, moro sozinha em uma casa enorme, vamos dizer assim... uma mansão, mas não fico me gabando por isso. Não sei oque é ter uma familia á alguns anos, meu pais morreram quando eu tinha 14 anos, eles morreram no trabalho, é uma longa historia. Meu pai era traficante, ele traficava drogas para o Toronto, e minha mãe, bom minha mãe ajudava ele, na verdade ela não apoiava muito, mas o amor é assim, eu acho, até que um dia não estavam conseguindo pagar uma divida devido a falta de carregamento, e já imaginam, gente perigosa invadiram nossa casa, e mataram eles a sangue frio, naquela noite eu havia dormido na casa de alguma amiga, que foi uma coisa rara, pois papai nunca permitia sair assim pra casa de amigas, principalmente pra dormir. No dia seguinte quando voltei em casa, estava cheios de carros de policia, não havia mais tantos seguranças espalhados, estranhei grande parte daquilo, quando um policial muito simpatico me deu a noticia, eu entrei em desespero, não sabia se chorava ou ficava com raiva, eu chorava pela perda deles e pelo meu futuro, lembrava das palavras do meu pai claramente, ''Se um dia algo acontecer comigo, Mel eu quero que tome conta de tudo, de tudo isso aqui, promete?'' E ali naquele dia, eu fiz a pior promessa da minha vida.

Passei maior parte da minha infancia por conta de uma babá, a Kayle, pelo menos ela sabia me dar carinho, passava meu dia com ela trancada dentro de casa, não podiamos sair muito sem a a autorização do meu pai, era perigoso demais se arriscar por conta do trabalho. Depois que eles morreram, passei a morar com Kayle, ela me acolheu em sua casa como se fosse uma filha pra ela, a filha que ela nunca pode ter antes.
Aos 16 anos decidi comprir com a minha promessa, seria dificil me acostumar, mas ao poucos fui pegando a pratica, mas eu era uma pessoa muito, vamos dizer... sozinha. Kayle desapareceu, nunca mas me procurou ou me ligou, ela havia ficado chateada com a escolha que tomei para meu destino, eu poderia fazer uma faculdade, me tornar alguém na vida, mas decidi cumprir a promessa estupida que havia feito. A vida me deixou fria, sem coração, uma pedra. Nunca tive muitas amigas depois de tudo, e namorados então? Não, não. Teve apenas um, o unico que consegiu me fazer feliz durante um tempo. Mas não vamos falar do passado agora, já me esqueci dele. E basicamente hoje em dia quando quero beijar, ou transar com alguém, chamo o Brad, ele não é um principe encantado, quer dizer não que ele não seja bonito, afinal ele é um gato de arrancar suspiros por onde passa, mas ele não presta, é um idiota que gosta de enganar garotinhas indefesas por ai, menos comigo, ele sabe do meu jeito, nunca tentou nada sério. As vezes sinto que ele gosta de mim, mas nem dou bola. Eu só queria que minha vida fosse um pouco normal.

- Oque está fazendo? - perguntou uma voz fazendo com que eu assustasse. Joguei a seringa em algum lugar e peguei minha jaqueta. Vi seu vulto se aproximar e pensei em pegar minha faca que escondia na lateral de meu corpo, mas exitei assim que vi um garoto mais assustado que eu - O-oque você estava fazendo? - ele disse visivelmente com medo.

Não conseguia vê-lo direito, peguei minha garrafa de wiski e bebi mais alguns goles, senti uma pontada forte na cabeça fazendo com que eu me desequilibrasse pro lado e caisse no chão.
- Ei, você está bem? - ele se aproximou e tocou meu ombro.
- Estou otima. - disse direta tentando me levantar.

Olhei pro chão ao meu lado depois de sentir minha mão arder, a garrafa de wiski havia se quebrado com o impacto, olhei minha mão e havia alguns cortes e estava ardendo devido ao alcool.
- Ai Meu Deus! - ele disse depois de ver o sangue escorrer. Ele segurou meu braço me levantando do chão, passou a mão pela minha cintura e começou a caminhar.
- Oque pensa que está fazendo? - disse meio nervosa.
- Te ajudando.
- Não preciso da sua ajuda. - tentei me soltar mas ele apertou minha cintura.
- Sim você precisa, e precisa de curativos. - senti ele me olhar enquanto eu lutava com as minhas pernas pra não cair.

Apertei meus olhos quando ele saiu comigo na rua que era mais clara, olhei ao meu lado finalmente tendo a visão melhor do meu ''super-heroi-idiota-por-me-atrapalhar''. Analizei ele de cima a baixo, seus cabelos castanhos claros me chamaram a atenção, depois de sua boca carnuda e rosada, parecia ser tão macia e mordivel, desci meu olhar por teu corpo, ele vestia calças largas, supras pretos e uma jaqueta azul, hm, gostei do meu ''super-heroi-idiota-por-me-atrapalhar'', ele era um pouco mais alto que eu, e era... muito, muito gostoso.

Minha cabeça ainda doia, e minhas pernas estavam quase dormentes, eu estava meio surpresa por ele ter coragem de ajudar uma mulher bêbada, e que ainda por cima flagrou enjetando eroina, ou pelo menos eu espero que ele não tenha visto.
Nos aproximamos de um carro e ele abriu a porta me colocando la dentro.
- Ei, meu carro tá logo ali. - disse tentando sair.
- Acho que você não está em condição de dirigir.
- Eu já disse que estou otima. - tentei sair andando mas acabei caindo por conta da minha tontura.
- Tá vendo, você não está. - ele se agachou me pegando novamente. Senti minha cabeça rodar depois de escorar no banco do carro. Ele entrou e deu partida no carro. Meu estomago embrulhou com a movimetação que o fazia as vezes por ele passar em alguns buracos, ou ruas esburacadas. Estavamos em silêncio, enquanto eu tentava entender que estava no carro de um estranho, e que o estranho era estremamente lindo, e muito cheiroso por sinal, seu carro tinha seu cheiro, mas naquele momento, estava me deixando meio anjoada.

- Para o carro.
- Hãn?
- Para o carro. - gritei fazendo ele freiar bruscamente. Abri a porta e corri até a calçada, debrucei meu corpo e vomitei todo o wiski que havia bebido, ouvi alguns passos rapidos e percebi que era o garoto, ele me olhou preocupado passando a mão nas minhas costas.
- Está tudo bem?
- Acabei de vomitar, acha mesmo que eu to bem? - disse grossa. Tentei andar mas não conseguia sempre tropeçava no meus proprios pés, dessa vez cai de quarto fazendo com que minhas mãos se chocassem no chão - Ai - resmunguei, aposto que agora elas estão piores ainda.
- Oh Deus, você precisa de um banho gelado, vamos. - o garoto disse me ajudando a levantar, não disse nada apenas deixei que me levasse, minhas mãos doiam assim como minha cabeça.

Ele foi parando o carro aos poucos em frente a um prédio pequeno, não devia estar ali, era, perigoso, devia voltar para casa agora, e devia ter saido com um segurança pelo menos. O garoto saiu do carro e abriu a porta pra mim, me ajudou a sair andando até a entrada. Subimos pela escada e quase caimos pelo meu mal reflexo em acertar os degraus. É isso que dá beber quase 3 garrafas de wiski.

Ele abriu a porta de um apartamento, obvio. Entrou me deixando no sofá, não me sentia bem, meu estomago estava revirando dando sinais que eu poderia vomitar a qualquer momento.

- O banheiro é logo ali - disse ele apontando pra uma porta logo no começo do corredor. Ele saiu de perto e ouvi a porta ser fechada, senti minha boca ficar sem gosto e meu estomago ficar vazio, não pensei duas vezes em correr até o banheiro. Eu estava definitivamente de cara com o vaso, minhas duas mãos doiam conforme me apoiava no vaso para me levantar, fiz mais um pouco de força para conseguir alcançar a pia, lavei minha boca, aproveitando para limpar o sangue de minha mão e passei um pouco d'aguá do rosto. Dei descarga daquele vômito e vi que havia errado a mira e acertado um pouco o chão. Voltei praticamente me arrastando para o sofá e me joguei nele, tatei o apartamento inteiro, era um lugar simples perto de onde eu morava, todo arrumadinho diferente do que eu imagina que seria a casa de um homem. Reparei também que o garoto não estava lá, essa seria minha deixa.

Me levantei cambaleando até a porta e tentei abrir a mesma, errei a mira algumas vezes até que consegui abrir, na verdade ela foi aberta antes de mim.

- Onde pensa que vai? - disse o garoto entrando no apartamento com uma sacolinha na mão.
- Pra minha casa? - disse como se fosse o obvio.
- Desse jeito? - ele me arrastou até o sofá denovo.
- E existe outro jeito?
- Você não tá conseguindo nem abrir uma porta, acha que consegue ir andando até sua casa? - perguntou sentando-se do meu lado.
- Não deve ser tão longe. - disse me lavantando e indo em direção até a porta, mas como sempre acabei tropeçando, cai de joelhos e minhas mãos doiam. - Mas que droga. - resmunguei tirando meu salto, não bastava ter minhas mãos cortadas agora meu tornozelo doia. O garoto parou do meu lado e me olhou cauteloso - Como é seu nome? - disse olhando pra ele.
- Justin, meu nome é Justin. - ele se agachou.
- Otimo, me ajude aqui Justin. - estendi a mão e ele pegou, não conseguiria me levantar sem ajuda.

Justin P.O.V

Eu estava voltando de uma festa da casa de um amigo quando eu me deparei com a cena de uma garota com uma seringa na mão, na hora minha ficha caiu e eu me toquei ela enjetava eroina,  fiquei meio assustado, porque uma garota com boa aparencia fazia aquilo? Eu decidi ajuda-la, ela não parecia bem, caia toda a hora e acabou se cortando, ela era teimosa e não falava muito. Quando saimos na luz pude reparar mais nela, seus olhos eram azuis e profundos, escondidos também por uma maquiagem forte e escura. Ela estava palida e vi que suava frio. Levei-a para meu apartamento e ela ainda passava mal, estava bêbada e não tinha controle de si, a deixei no sofá e fui até a farmacia ao lado, comprei algo que ela pudesse se sentir melhor e voltei, ouvi algumas batidas na porta pelo lado de dentro e abri curioso, ela se assustou e disse que ia embora, mas mal conseguia andar. Ela continuou teimando em sair daquele jeito e acabou caindo no chão e machucando o tornozelo, a levei até o banheiro e liguei o chuveiro.

- Oque você vai fazer?
- Te dar um banho frio.
- Não vai não, eu tenho que ir embora. - ela insistiu.
- Já disse que você não consegue.
- Então você me leva, você me trouxe ... você leva. - ela disse autoritaria.
- Primeiro toma o banho gelado
- Posso fazer isso em casa.
- Anda logo. - peguei em seu braço e ela tentou resistir, tirei sua jaqueta já que ela não conseguia mirar até seus passos, ela levou sua mão até sua calça e abriu tirando com dificuldade, ajudei ela a terminar de tirar a calça a deixando apenas com uma calcinha preta que mais parecia um micro-shorts, controlei meus pensamentos e tirei a regata dela. Eu sou um homem com os hormonios a flor da pele, então não pude deixar de reparar em suas belas curvas, seus seios fartos e suas pernas torneadas. Sai daquele transe quando ela se desequilibrou e bateu no meu corpo, peguei seu braço e a coloquei debaixo do chuveiro.

- Ai - ela remusmungou.

Sua langerie preta estava deixando sua pele branca destacada, sua barriga definida agora estava molhada chamando mais minha atenção assim como o resto do corpo. Pensei que a maquiagem dela iria escorrer e ela iria parecer um panda, mas não aconteceu nada. Deixei ela mais um pouco no banheiro enquanto fui buscar uma toalha no guarda-roupa, peguei meu roupão pra ela e a toalha. Voltei ao banheiro e ela estava sentada no chão do box de cabeça baixa, desliguei o chuveiro e ajudei ela a se levantar, envolvi o roupão em seu corpo e entreguei a toalha pra que ela colocasse no cabelo, ela resmungou alguma coisa mas se atrapalho com as palavras. Levei ela até meu quarto, já que era o unico mesmo, a deitei na minha cama e fui até a cozinha preparar um chá pra ela.

Pensei no que minha mãe falaria quando soubesse que ajudei uma estranha que estava bêbada e se drogando na rua? Ela surtaria, mas eu não sou tão cruel, tenho o coração mole e gosto de ajudar as pessoas, apesar daquela ali não quisesse muito minha ajuda, senti que ela precisava. Terminei de fazer o chá e voltei pro quarto, ela ainda estava do jeito que a deixei.
- Toma isso. - disse entregando a xicara pra ela.
- Que isso? - disse confusa.
- Algo pra você se sentir melhor.
- Já estou melhor. - dei de ombros e coloquei em cima do criado mudo.
- Caso quiser, está aqui. - ela me ignorou, e eu fui até meu guarda-roupa, tirei meu casaco, e meu tênis, os guardei e fui tomar uma aguá na cozinha, fiquei imaginando oque faria com aquela garota agora? Voltei até o quarto decido em dizer que se ela quisesse levaria pra sua casa. Mas quando percebi ela havia pegado no sono, tirei a toalha com cuidado da cabeça dela e peguei um cobertor, coloquei por cima de seu corpo e apaguei a luz. Fui até a sala e me deitei no sofá, liguei a tv e fiquei assistindo até pegar no sono.

Melaine P.O.V

Acordei com uma puta dor de cabeça, automaticamente coloquei a mão na testa resmungando de dor, não era pra menos, beber como eu bebi. Abri os olhos lentamente, até eles doiam, olhei em volta, e tentei lembrar onde estava, em casa definitivamente não era, muito menos no meu quarto. Tatei o relogio que havia no criado-mudo.

9h42 ...

Puta que pariu, estou atrasada, o carregando de drogas chega hoje, as 10horas, e eu tinha que estar lá a 15 minutos, me levantei correndo, e percebi que estava apenas de calcinha e sutiã, foi quando as lembranças de ontem a noite vieram na minha cabeça, eu bebendo, eu garoto me ajudando depois de me encontrar enjetando eroina. Mas porque diabos eu estou semi-nua?

Procurei por alguma roupa minha, e achei apenas meus sapatos. Caminhei até a sala com a mão na cabeça pela dor que sentia, a claridade da sala não estava ajudando em nada, fitei o garoto deitado apenas de bermudas no sofá, de um jeito desconfortavel. Ele amanheceria com dor, aposto.

- Hey acorda - mexi em seu braço, alias, sacodi com certa força. Ele não reagiu, então não pensei duas vezes em ir até a cozinha e pegar um copo de aguá, fitei aquela pequena e bem arrumada cozinha, procurei por copos no armario, mas nem me preocupei, havia um em cima da pia. Voltei com um sorriso no rosto, e joguei a aguá nele.
- Ai meu Deus. - ele disse se levantando assustado me fazendo soltar uma gargalhada. - Porque fez isso?
- Pra te acordar. - dei de ombros.
- Não podia me acordar com beijinhos? - ele sorriu sapeca. Revirei os olhos e coloquei o copo na mesa.
- Não. - disse curta e grossa. - Aliás, porque eu estou assim? - perguntei apontando para o meu corpo. Vi ele suas bochechas corarem, que lindo, sente vergonha na frente de uma mulher. Idiota.
- Você dormiu assim.
- Vem cá. Você não abusou de mim né? - disse séria, e vi seus olhos saltarem pra fora.
- Você acha que eu teria coragem?
- Acho. - dei de ombros.
- Você é louca. - ele disse passando por mim.
- Já ouvi isso antes. - dei de ombros enquanto via ele entrar no banheiro - Será que pode dar minha roupas? - gritei.
- Estão no meu quarto. - tá zé mané, eu já olhei lá. Caminhei apressada até o quarto e avistei minhas roupas em cima da cama, eu dormi praticamente em cima delas. Vesti minha calça, em seguida minha blusa e peguei minha jaqueta no braço, olhei meu celular e havia algumas chamadas perdidas do Tommy. Droga, ele vai me matar! Olhei rapidamente no espelho que havia pendurado na parede, meu cabelo estava medonho, prendi ele em coque alto, na esperança de parecer melhor.

Caminhei até a porta disposta a ir embora, mas ouvi o garoto me chamar.
- Já vai?
- Já devia ter ido a muito tempo. - disse abrindo a porta.
- Não vai nem me agradecer por ter te salvado? - ele sorriu fraco.
- Eu não pedi pra ser salva. - disse rude, e vi seu rosto desmanchar aquele sorriso lindo.
- Posso pelo menos saber seu nome? - ele tentou novamente.
- Pra que? Nunca mais nos veremos. - disse a bati a porta em seguida.





Eai, oque acharam do primeiro capitulo?
Espero que gostem.
Divulguem o blog, por favor? 
Obrigado lindas.... 

@BieebsMySwagger .. @BiaSwagOngliter