segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Criminal - Capitulo 1

Super-heroi-idiota-por-me-atrapalhar.


- Mais uma. - disse depois de bater o copo no balcão. Minha vista já estava embaçada e minha cabeça começara a girar, era meu décimo copo de wiski, que eu me lembrei de contar. O garçom me olhou preocupado e cauteloso.
- Não acha que a Senhorita já bebeu demais?- disse ele com um certo cuidado, até mesmo medo.
- Eu pedi a sua opnião? - disse nervosa.
- Me desculpe - ele colocou mais um pouco daquele liquido, que pra mim ... eu diria que é um anestezico.

Analizei ele colocar lentamente o wiski no meu copo, meus olhos brilharam vendo que a carrafa ainda estava cheia, era como se uma criança tivesse acabado de entrar em uma loja de doces, daquelas bem populares que só vendem os melhores. Não era certo estar fazendo aquilo, beber tanto, mas minha vida não é certa, nada que eu faço é certo, eu não sou certa.

- Me dá logo a garrafa - disse entediada em ficar pedindo toda hora mais uma dose.
- Moça, não é querendo entrometer na sua vida, mas já entromentendo... Porque bebe tanto? Todos os dias? - ele perguntou meio receioso por falar assim comigo. - Você vem aqui todos os dias, nunca fala com ninguem e bom... nem se quer sei seu nome - ele me encarou do outro lado do balcão.
- Sabe de uma coisa? - sorri de canto.
- Oque? - ele disse com uma pontada de animação;
- Acho que você devia cuidar da sua vida. - ele fechou a cara visivelmente desapontado por eu sempre trata-lo assim, seu sorrido que havia se formado, agora tinha desaparecido - Ah, meu nome é Melaine se queria saber. - peguei a garrafa da mão dele com certa brutalidade, passei minha mão pelos bolsos e com um pouco de lerdeza achei o dinheiro e joguei em cima do balcão. Sai batendo o meu salto com um pouco de dificuldade, já sentia o poder do alcool sobre mim, era sempre assim depois da segunda garrafa.

Levei a garrafa até minha boca dando dois goles rapidos no wiski, fazendo com que minha garganta arde-se um pouco, limpei os labios com a outra mão e avistei um beco vazio. Não pensei duas vezes em entrar ali, o lugar era escuro, não havia ninguem, mas também quem entraria em um lugar horripilantes daquele em plena quarta-feira, as 2horas da manhã? Eu é claro.
 Me sentei no chão e procurei oque eu precisava pela minha jaqueta, conseguindo enxergar com a pouca claridade da lua. Deixei a garrafa de lado e procurei pelo elastico, mas não encontrava.

- Droga! - resmunguei lembrando que havia deixado em cima da pia do banheiro. Decidi emprovisar, aproveitei minha calça rasgada e rasguei um fio de tamanho consediravel para aquilo, tirei minha jaqueta colocando-a sobre minhas pernas, amarrei a pequena tira que rasguei, no meu braço. Peguei a seringa e enfiei de uma vez,  uma careta de dor se formou em meu rosto, nunca me acostumei com as agulhas, pra falar a verdade odeio elas. Fechei os olhos esperando a sensação de paz chegar, afastei meu cabelo que caia sobre meu olho.

Suspirei derrotada por estar fazendo aquilo denovo, mas era a unica coisa que me trazia paz no momento, as coisas não são faceis pra mim, tenho 20 anos, moro sozinha em uma casa enorme, vamos dizer assim... uma mansão, mas não fico me gabando por isso. Não sei oque é ter uma familia á alguns anos, meu pais morreram quando eu tinha 14 anos, eles morreram no trabalho, é uma longa historia. Meu pai era traficante, ele traficava drogas para o Toronto, e minha mãe, bom minha mãe ajudava ele, na verdade ela não apoiava muito, mas o amor é assim, eu acho, até que um dia não estavam conseguindo pagar uma divida devido a falta de carregamento, e já imaginam, gente perigosa invadiram nossa casa, e mataram eles a sangue frio, naquela noite eu havia dormido na casa de alguma amiga, que foi uma coisa rara, pois papai nunca permitia sair assim pra casa de amigas, principalmente pra dormir. No dia seguinte quando voltei em casa, estava cheios de carros de policia, não havia mais tantos seguranças espalhados, estranhei grande parte daquilo, quando um policial muito simpatico me deu a noticia, eu entrei em desespero, não sabia se chorava ou ficava com raiva, eu chorava pela perda deles e pelo meu futuro, lembrava das palavras do meu pai claramente, ''Se um dia algo acontecer comigo, Mel eu quero que tome conta de tudo, de tudo isso aqui, promete?'' E ali naquele dia, eu fiz a pior promessa da minha vida.

Passei maior parte da minha infancia por conta de uma babá, a Kayle, pelo menos ela sabia me dar carinho, passava meu dia com ela trancada dentro de casa, não podiamos sair muito sem a a autorização do meu pai, era perigoso demais se arriscar por conta do trabalho. Depois que eles morreram, passei a morar com Kayle, ela me acolheu em sua casa como se fosse uma filha pra ela, a filha que ela nunca pode ter antes.
Aos 16 anos decidi comprir com a minha promessa, seria dificil me acostumar, mas ao poucos fui pegando a pratica, mas eu era uma pessoa muito, vamos dizer... sozinha. Kayle desapareceu, nunca mas me procurou ou me ligou, ela havia ficado chateada com a escolha que tomei para meu destino, eu poderia fazer uma faculdade, me tornar alguém na vida, mas decidi cumprir a promessa estupida que havia feito. A vida me deixou fria, sem coração, uma pedra. Nunca tive muitas amigas depois de tudo, e namorados então? Não, não. Teve apenas um, o unico que consegiu me fazer feliz durante um tempo. Mas não vamos falar do passado agora, já me esqueci dele. E basicamente hoje em dia quando quero beijar, ou transar com alguém, chamo o Brad, ele não é um principe encantado, quer dizer não que ele não seja bonito, afinal ele é um gato de arrancar suspiros por onde passa, mas ele não presta, é um idiota que gosta de enganar garotinhas indefesas por ai, menos comigo, ele sabe do meu jeito, nunca tentou nada sério. As vezes sinto que ele gosta de mim, mas nem dou bola. Eu só queria que minha vida fosse um pouco normal.

- Oque está fazendo? - perguntou uma voz fazendo com que eu assustasse. Joguei a seringa em algum lugar e peguei minha jaqueta. Vi seu vulto se aproximar e pensei em pegar minha faca que escondia na lateral de meu corpo, mas exitei assim que vi um garoto mais assustado que eu - O-oque você estava fazendo? - ele disse visivelmente com medo.

Não conseguia vê-lo direito, peguei minha garrafa de wiski e bebi mais alguns goles, senti uma pontada forte na cabeça fazendo com que eu me desequilibrasse pro lado e caisse no chão.
- Ei, você está bem? - ele se aproximou e tocou meu ombro.
- Estou otima. - disse direta tentando me levantar.

Olhei pro chão ao meu lado depois de sentir minha mão arder, a garrafa de wiski havia se quebrado com o impacto, olhei minha mão e havia alguns cortes e estava ardendo devido ao alcool.
- Ai Meu Deus! - ele disse depois de ver o sangue escorrer. Ele segurou meu braço me levantando do chão, passou a mão pela minha cintura e começou a caminhar.
- Oque pensa que está fazendo? - disse meio nervosa.
- Te ajudando.
- Não preciso da sua ajuda. - tentei me soltar mas ele apertou minha cintura.
- Sim você precisa, e precisa de curativos. - senti ele me olhar enquanto eu lutava com as minhas pernas pra não cair.

Apertei meus olhos quando ele saiu comigo na rua que era mais clara, olhei ao meu lado finalmente tendo a visão melhor do meu ''super-heroi-idiota-por-me-atrapalhar''. Analizei ele de cima a baixo, seus cabelos castanhos claros me chamaram a atenção, depois de sua boca carnuda e rosada, parecia ser tão macia e mordivel, desci meu olhar por teu corpo, ele vestia calças largas, supras pretos e uma jaqueta azul, hm, gostei do meu ''super-heroi-idiota-por-me-atrapalhar'', ele era um pouco mais alto que eu, e era... muito, muito gostoso.

Minha cabeça ainda doia, e minhas pernas estavam quase dormentes, eu estava meio surpresa por ele ter coragem de ajudar uma mulher bêbada, e que ainda por cima flagrou enjetando eroina, ou pelo menos eu espero que ele não tenha visto.
Nos aproximamos de um carro e ele abriu a porta me colocando la dentro.
- Ei, meu carro tá logo ali. - disse tentando sair.
- Acho que você não está em condição de dirigir.
- Eu já disse que estou otima. - tentei sair andando mas acabei caindo por conta da minha tontura.
- Tá vendo, você não está. - ele se agachou me pegando novamente. Senti minha cabeça rodar depois de escorar no banco do carro. Ele entrou e deu partida no carro. Meu estomago embrulhou com a movimetação que o fazia as vezes por ele passar em alguns buracos, ou ruas esburacadas. Estavamos em silêncio, enquanto eu tentava entender que estava no carro de um estranho, e que o estranho era estremamente lindo, e muito cheiroso por sinal, seu carro tinha seu cheiro, mas naquele momento, estava me deixando meio anjoada.

- Para o carro.
- Hãn?
- Para o carro. - gritei fazendo ele freiar bruscamente. Abri a porta e corri até a calçada, debrucei meu corpo e vomitei todo o wiski que havia bebido, ouvi alguns passos rapidos e percebi que era o garoto, ele me olhou preocupado passando a mão nas minhas costas.
- Está tudo bem?
- Acabei de vomitar, acha mesmo que eu to bem? - disse grossa. Tentei andar mas não conseguia sempre tropeçava no meus proprios pés, dessa vez cai de quarto fazendo com que minhas mãos se chocassem no chão - Ai - resmunguei, aposto que agora elas estão piores ainda.
- Oh Deus, você precisa de um banho gelado, vamos. - o garoto disse me ajudando a levantar, não disse nada apenas deixei que me levasse, minhas mãos doiam assim como minha cabeça.

Ele foi parando o carro aos poucos em frente a um prédio pequeno, não devia estar ali, era, perigoso, devia voltar para casa agora, e devia ter saido com um segurança pelo menos. O garoto saiu do carro e abriu a porta pra mim, me ajudou a sair andando até a entrada. Subimos pela escada e quase caimos pelo meu mal reflexo em acertar os degraus. É isso que dá beber quase 3 garrafas de wiski.

Ele abriu a porta de um apartamento, obvio. Entrou me deixando no sofá, não me sentia bem, meu estomago estava revirando dando sinais que eu poderia vomitar a qualquer momento.

- O banheiro é logo ali - disse ele apontando pra uma porta logo no começo do corredor. Ele saiu de perto e ouvi a porta ser fechada, senti minha boca ficar sem gosto e meu estomago ficar vazio, não pensei duas vezes em correr até o banheiro. Eu estava definitivamente de cara com o vaso, minhas duas mãos doiam conforme me apoiava no vaso para me levantar, fiz mais um pouco de força para conseguir alcançar a pia, lavei minha boca, aproveitando para limpar o sangue de minha mão e passei um pouco d'aguá do rosto. Dei descarga daquele vômito e vi que havia errado a mira e acertado um pouco o chão. Voltei praticamente me arrastando para o sofá e me joguei nele, tatei o apartamento inteiro, era um lugar simples perto de onde eu morava, todo arrumadinho diferente do que eu imagina que seria a casa de um homem. Reparei também que o garoto não estava lá, essa seria minha deixa.

Me levantei cambaleando até a porta e tentei abrir a mesma, errei a mira algumas vezes até que consegui abrir, na verdade ela foi aberta antes de mim.

- Onde pensa que vai? - disse o garoto entrando no apartamento com uma sacolinha na mão.
- Pra minha casa? - disse como se fosse o obvio.
- Desse jeito? - ele me arrastou até o sofá denovo.
- E existe outro jeito?
- Você não tá conseguindo nem abrir uma porta, acha que consegue ir andando até sua casa? - perguntou sentando-se do meu lado.
- Não deve ser tão longe. - disse me lavantando e indo em direção até a porta, mas como sempre acabei tropeçando, cai de joelhos e minhas mãos doiam. - Mas que droga. - resmunguei tirando meu salto, não bastava ter minhas mãos cortadas agora meu tornozelo doia. O garoto parou do meu lado e me olhou cauteloso - Como é seu nome? - disse olhando pra ele.
- Justin, meu nome é Justin. - ele se agachou.
- Otimo, me ajude aqui Justin. - estendi a mão e ele pegou, não conseguiria me levantar sem ajuda.

Justin P.O.V

Eu estava voltando de uma festa da casa de um amigo quando eu me deparei com a cena de uma garota com uma seringa na mão, na hora minha ficha caiu e eu me toquei ela enjetava eroina,  fiquei meio assustado, porque uma garota com boa aparencia fazia aquilo? Eu decidi ajuda-la, ela não parecia bem, caia toda a hora e acabou se cortando, ela era teimosa e não falava muito. Quando saimos na luz pude reparar mais nela, seus olhos eram azuis e profundos, escondidos também por uma maquiagem forte e escura. Ela estava palida e vi que suava frio. Levei-a para meu apartamento e ela ainda passava mal, estava bêbada e não tinha controle de si, a deixei no sofá e fui até a farmacia ao lado, comprei algo que ela pudesse se sentir melhor e voltei, ouvi algumas batidas na porta pelo lado de dentro e abri curioso, ela se assustou e disse que ia embora, mas mal conseguia andar. Ela continuou teimando em sair daquele jeito e acabou caindo no chão e machucando o tornozelo, a levei até o banheiro e liguei o chuveiro.

- Oque você vai fazer?
- Te dar um banho frio.
- Não vai não, eu tenho que ir embora. - ela insistiu.
- Já disse que você não consegue.
- Então você me leva, você me trouxe ... você leva. - ela disse autoritaria.
- Primeiro toma o banho gelado
- Posso fazer isso em casa.
- Anda logo. - peguei em seu braço e ela tentou resistir, tirei sua jaqueta já que ela não conseguia mirar até seus passos, ela levou sua mão até sua calça e abriu tirando com dificuldade, ajudei ela a terminar de tirar a calça a deixando apenas com uma calcinha preta que mais parecia um micro-shorts, controlei meus pensamentos e tirei a regata dela. Eu sou um homem com os hormonios a flor da pele, então não pude deixar de reparar em suas belas curvas, seus seios fartos e suas pernas torneadas. Sai daquele transe quando ela se desequilibrou e bateu no meu corpo, peguei seu braço e a coloquei debaixo do chuveiro.

- Ai - ela remusmungou.

Sua langerie preta estava deixando sua pele branca destacada, sua barriga definida agora estava molhada chamando mais minha atenção assim como o resto do corpo. Pensei que a maquiagem dela iria escorrer e ela iria parecer um panda, mas não aconteceu nada. Deixei ela mais um pouco no banheiro enquanto fui buscar uma toalha no guarda-roupa, peguei meu roupão pra ela e a toalha. Voltei ao banheiro e ela estava sentada no chão do box de cabeça baixa, desliguei o chuveiro e ajudei ela a se levantar, envolvi o roupão em seu corpo e entreguei a toalha pra que ela colocasse no cabelo, ela resmungou alguma coisa mas se atrapalho com as palavras. Levei ela até meu quarto, já que era o unico mesmo, a deitei na minha cama e fui até a cozinha preparar um chá pra ela.

Pensei no que minha mãe falaria quando soubesse que ajudei uma estranha que estava bêbada e se drogando na rua? Ela surtaria, mas eu não sou tão cruel, tenho o coração mole e gosto de ajudar as pessoas, apesar daquela ali não quisesse muito minha ajuda, senti que ela precisava. Terminei de fazer o chá e voltei pro quarto, ela ainda estava do jeito que a deixei.
- Toma isso. - disse entregando a xicara pra ela.
- Que isso? - disse confusa.
- Algo pra você se sentir melhor.
- Já estou melhor. - dei de ombros e coloquei em cima do criado mudo.
- Caso quiser, está aqui. - ela me ignorou, e eu fui até meu guarda-roupa, tirei meu casaco, e meu tênis, os guardei e fui tomar uma aguá na cozinha, fiquei imaginando oque faria com aquela garota agora? Voltei até o quarto decido em dizer que se ela quisesse levaria pra sua casa. Mas quando percebi ela havia pegado no sono, tirei a toalha com cuidado da cabeça dela e peguei um cobertor, coloquei por cima de seu corpo e apaguei a luz. Fui até a sala e me deitei no sofá, liguei a tv e fiquei assistindo até pegar no sono.

Melaine P.O.V

Acordei com uma puta dor de cabeça, automaticamente coloquei a mão na testa resmungando de dor, não era pra menos, beber como eu bebi. Abri os olhos lentamente, até eles doiam, olhei em volta, e tentei lembrar onde estava, em casa definitivamente não era, muito menos no meu quarto. Tatei o relogio que havia no criado-mudo.

9h42 ...

Puta que pariu, estou atrasada, o carregando de drogas chega hoje, as 10horas, e eu tinha que estar lá a 15 minutos, me levantei correndo, e percebi que estava apenas de calcinha e sutiã, foi quando as lembranças de ontem a noite vieram na minha cabeça, eu bebendo, eu garoto me ajudando depois de me encontrar enjetando eroina. Mas porque diabos eu estou semi-nua?

Procurei por alguma roupa minha, e achei apenas meus sapatos. Caminhei até a sala com a mão na cabeça pela dor que sentia, a claridade da sala não estava ajudando em nada, fitei o garoto deitado apenas de bermudas no sofá, de um jeito desconfortavel. Ele amanheceria com dor, aposto.

- Hey acorda - mexi em seu braço, alias, sacodi com certa força. Ele não reagiu, então não pensei duas vezes em ir até a cozinha e pegar um copo de aguá, fitei aquela pequena e bem arrumada cozinha, procurei por copos no armario, mas nem me preocupei, havia um em cima da pia. Voltei com um sorriso no rosto, e joguei a aguá nele.
- Ai meu Deus. - ele disse se levantando assustado me fazendo soltar uma gargalhada. - Porque fez isso?
- Pra te acordar. - dei de ombros.
- Não podia me acordar com beijinhos? - ele sorriu sapeca. Revirei os olhos e coloquei o copo na mesa.
- Não. - disse curta e grossa. - Aliás, porque eu estou assim? - perguntei apontando para o meu corpo. Vi ele suas bochechas corarem, que lindo, sente vergonha na frente de uma mulher. Idiota.
- Você dormiu assim.
- Vem cá. Você não abusou de mim né? - disse séria, e vi seus olhos saltarem pra fora.
- Você acha que eu teria coragem?
- Acho. - dei de ombros.
- Você é louca. - ele disse passando por mim.
- Já ouvi isso antes. - dei de ombros enquanto via ele entrar no banheiro - Será que pode dar minha roupas? - gritei.
- Estão no meu quarto. - tá zé mané, eu já olhei lá. Caminhei apressada até o quarto e avistei minhas roupas em cima da cama, eu dormi praticamente em cima delas. Vesti minha calça, em seguida minha blusa e peguei minha jaqueta no braço, olhei meu celular e havia algumas chamadas perdidas do Tommy. Droga, ele vai me matar! Olhei rapidamente no espelho que havia pendurado na parede, meu cabelo estava medonho, prendi ele em coque alto, na esperança de parecer melhor.

Caminhei até a porta disposta a ir embora, mas ouvi o garoto me chamar.
- Já vai?
- Já devia ter ido a muito tempo. - disse abrindo a porta.
- Não vai nem me agradecer por ter te salvado? - ele sorriu fraco.
- Eu não pedi pra ser salva. - disse rude, e vi seu rosto desmanchar aquele sorriso lindo.
- Posso pelo menos saber seu nome? - ele tentou novamente.
- Pra que? Nunca mais nos veremos. - disse a bati a porta em seguida.





Eai, oque acharam do primeiro capitulo?
Espero que gostem.
Divulguem o blog, por favor? 
Obrigado lindas.... 

@BieebsMySwagger .. @BiaSwagOngliter

6 comentários:

  1. omg *0* ameeeei \0/
    vai ser perfeeeita
    continua logoo pleasee
    bjoookas

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  2. Meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu deus, gostei.
    continua eu to mandando soqn kkkkkkk amo vcs. bjs -luh

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  3. MUITO PERFEITO ! A PRIMEIRA FANFIC COM ESSE TEMA QUE UE GOSTO ! *OOO* CONTINUA ! beijos

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  4. continuaa ta perfeito @biebssupportbr aquii

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  5. aaaaaaaa perfeito de mais isso! continuem por favor! u.u @TeamJustinCait

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